Na última edição da Feira Curitiba Beauty & Hair recebemos diversos profissionais renomados de muitas áreas de beleza, e uma delas é a colorimetria. Se você perdeu, tudo bem, a gente te ajuda a entender um pouquinho desse setor importante e crescente do mercado, sem deixarmos, é claro, de já fazer o convite para que nos visite na próxima edição da feira!

Vamos então falar sobre a colorimetria: ela é o estudo das cores aplicado à realidade das pessoas, desenvolvendo na prática a compreensão entre a matiz da cor (nuances), saturação (proporção de cor x tom cinza) e intensidade (vivacidade x palidez). Esta ciência pode ser aplicada em muitas áreas de trabalho, inclusive na escolha de tons para roupas, maquiagem e cabelos, o que tem tudo a ver com a gente, não é mesmo?

No dia a dia de um bom profissional cabeleireiro (além da verificação da estrutura dos fios e demais aspectos particulares do cliente), ele conta com seu conhecimento em colorimetria capilar para definir as cores de tintura ideais e prever resultados nos cabelos dos clientes. Este profissional realiza “contas matemáticas” no momento da análise das cores, está a par do comportamento delas entre si, e conhece o círculo cromático, no qual cores opostas se anulam, o que tornará possível a anulação de um reflexo amarelo com o corretor roxo, laranja com o azul e vermelho com o verde, por exemplo. Processos químicos desnecessários e erros são muitas vezes evitados quando a colorimetria entra em jogo, o que poupa a saúde dos nossos cabelos. E a boa notícia para o cabeleireiro adepto desta verdadeira ciência, é que com os cálculos acertados, muito produto será economizado, e mais clientes serão atendidos de forma satisfatória.

Existem as cores primárias (azul, amarelo e vermelho, que resultam no marrom juntas), que são a base da criação das outras cores, e as secundárias (verde, violeta e laranja), chamadas complementares. Colocando-as todas num círculo, observamos que tornam-se opostas e complementares umas às outras. As cores terciárias são obtidas com a mistura das demais e se combinam para gerar tons mais claros. Existem ainda as cores frias (roxo, violeta, azul, cinza e verde), que possuem menos luminosidade; e as cores quentes, resultado dos tons de laranja, rosa, amarelo, dourado, vermelho e cobre. Já as cores neutras combinam as quentes e frias para diminuir sua visibilidade e criar fundo. Dentro dessa gama toda de cores, ainda fala-se em altura de tom, que varia em 9 nuances (entre cores naturais e artificiais), e cores reflexo, que são 7.

Com tudo isso, podemos ter já em mente que a colorimetria é uma ciência que também é arte e merece nossa atenção e estudo aprofundado. Não deixe de conhecer melhor suas técnicas e também participar da próxima Curitiba Beauty & Hair que contará com profissionais prontos para ensinar o melhor sobre a colorimetria e muito mais!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *